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domingo, 4 de setembro de 2016

Vozes ( o último texto sobre você)

Antes de vocês lerem, vocês devem ter reparado que tô MUITO musical hoje. Estou compartilhando com vocês as músicas que mais ouvi essa semana enquanto escrevia! E olha essa, de quando o Jesse McCartney era um bebê: 

Dê o play e seja feliz:



 Não consigo me controlar.
 Meu corpo me diz pra correr atrás e largar tudo por você, por um dia, algumas vezes. Ter aquela sensação de desespero porque seu chefe te procurou o dia todo, porém, sei que diríamos: "Foi um tempo bem gasto". E você passaria o dia sorrindo se visse  é mais interessante se simplesmente vivemos.
  Mas estou tão presa no meu mundo, já me acostumando com as pessoas imaginárias e com as vozes na minha cabeça. Elas dizem pra eu não perder o equilíbrio. Me dizem que, se tenho a chance de me conectar a mim mesma e me proporcionar a mais divina paz, porque não fazê-lo? Por que não proporcionar a mim sentir, se posso sentir?
  Mas sentir me lembra você. Pergunto pras vozes e pra mim: E se, pra me equilibrar, eu precisar perder o equilíbrio? Afinal, equilíbrio vale mais a pena se você consegue encontrá-lo no meio do caos.
  E esse sempre é o momento em que te perco, já que o medo de me perder é tão grande. Nunca consegui mensurar o quão dramático seria não me encontrar agora.
  Criei esse surto de consciência, de achar que preciso estar inteira pra ter alguém. Mas como poderia? Você guarda um lado meu que só existe com você. E agora, sozinha sou metade.
Talvez, não exista tempo e eu esteja me movendo em preto e branco. Seria mais fácil juntar, largar tudo e aproveitar, somente.
Mas as vozes me dizem pra não confiar. Elas me lembram do quanto me dediquei pra encontrar palavras pra te descrever. E tudo isso por nada. Quero que se danem as quinas desse texto e do momento e repito: POR NADA.
  E essa é a última vez que escrevo sobre você. Infelizmente, quanto mais cresço, mais medo de me ferir eu tenho. E aprendi a me controlar enquanto revia os fatos. Os seus fatos. E adestrei meu corpo. "Pode querer correr atrás, mas não vai", digo pra mim mesma. "Não vamos, vozes", obedeço.
Eu poderia ir, mas você as escuta tanto quanto eu e está protegido do amor.
Mas tudo bem, essa é a última vez que escrevo sobre você.

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