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sábado, 10 de setembro de 2016

Coluna (2): Sobre dividir alfazeres e alegria boba

Dê o play e seja feliz

Olá =)
Saí de um sábado a tarde de estudos pra conversar com vocês sobre algo que roda o mundo e todo mundo passa por isso em algum momento da vida: Dividir tempo pras tarefas e pras paixões. 
Vejo que as pessoas são obrigadas a assumir uma rotina de trabalho, estudo, e muitas vezes as paixões que não dão dinheiro, não criam carreira são esquecidas, por falta de tempo mesmo. Seja ouvir música, sentar na sombra da árvore, brincar com seu cachorro, jogar video-game, ver tv, o que quer que seja. E somos obrigados a ir largando tudo isso, ir assumindo as responsabilidades e tocar a vida, sem priorizar essas coisas, pois elas não "requerem um prazo de entrega". Ou a gente acha que não. 
Como disse Paulo Coelho, "A melhor fórmula para uma vida miserável é deixar de fazer as coisas pelas quais somos apaixonados." 
Uma coisa que impressiona no mundo é a capacidade que algumas pessoas tem de enxergar as coisas, enquanto outras precisam passar anos pra descobrir algo como essa frase aí de cima. Não tirar um tempinho pra fazer o que você ama, aquelas coisas que você faz só porque quer e não vai acrescentar nada (ou vai) é a receita de bolo pra odiar sua vida, seu emprego, porque você vai se convencendo que a culpa de você não fazer o que gosta é do emprego, da vida, da faculdade, da família... E desculpem a palavra, mas porra... todo mundo sabe do que realmente gosta e eu não tô falando pra virarmos todos hippies ( adoro hippies, não to criticando o modo de vida) e sair de bike pela América com uma mochila. Mas é só olhar pra dentro, sem medo do que vai achar. É difícil encarar as vezes, ainda mais se você se esforça pra ser alguém que se encaixa na sociedade e se transforma numa versão maquiada de você. Melhor não se encaixar, então. 
O que eu tô falando é de desligar o bendito celular as vezes e dizer: hoje o dia é meu. Vou sentar no querido do sofá e pensar na vida. Vou ver tv. Vou dançar, ouvir música, comer o que eu gosto, ligar pra quem sinto falta, encontrar pessoalmente quem eu sinto falta. Vou começar a escrever (s2), ler, fazer seja lá o que você gosta de fazer. Não se ver só como trabalhador, nem só como mãe, nem só como namorada, como marido. Se ver como uma pessoa que precisa viver agora. Se você for realista, a vida pode acabar amanhã. E o que teríamos feito pra mudar tudo isso? 
E o pior é que quando a gente não faz tudo o que poderia ter feito, carrega nas costas a frustração de não ter tido oportunidade. Mas nós temos. Basta acordar de manhã, respirar e entender que realmente, todo dia é uma nova oportunidade. É um reset. Mas a gente insiste em viver do mesmo jeito né?
Vamos mudar?

Grande beijo e ótimo fds a todos vocês ;)

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