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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Sobre ser você, vida social e mães ( Ah, as mães...)

Particularmente, nunca fui uma pessoa muito dependente de ter um "círculo fixo leal e social". Se eu acho MUITO bacana quem tem? Claro. Mas gente, essa pessoa cool nunca fui eu. Nunca fui isolada também, mas longe de mim sofrer por almoçar sozinha ou por não ser assim, "tãao legal".
Sempre fui  muito independente e com certeza fui criada com esse intuito. Minha mãe me disse a vida toda pra andar com minhas próprias pernas. Ainda bem, porque as pessoas nos guardam na gaveta o tempo todo, como sapatos fora de moda ou aqueles de festa ( que você só usa quando te convém ). Fora isso, eles serão deixados lá no cantinho. 
 Fui criando meus próprios sonhos e, quando digo MEUS, são meus mesmo. Sei que eu atravessaria o mundo sozinha para conquistá-los. E o faria absurdamente feliz e aos pulos.
Tem uma coisa, o "gostar da própria companhia", que eu espero que todos vivenciem um dia. Porque é diferente fingir que está bem e estar, de fato, bem.
A diferença é que estar bem quando se está só, é que isso não doi. 
E é sensacional se desprender das correntes e ser você, independente das companhias, do lugar e do tempo. Do meu jeito funciona assim: Não sei ser firme e nem leve demais, mas vou indo e me asseguro disso.
Sem dúvida alguma, amigos são presentes. Mas existem as pessoas certas que combinam com a gente e que nos entendem, que tem princípios e ideais (cada um com os seus). Nem todo mundo merece seu amor e eu sei ( Alice também sabe): "Se quiser entrar num mundo louco, não precisa de um país de maravilhas, basta olhar pela janela".
Então olhe pra você antes de olhar pela janela. E as vezes, aquele velho ditado sobre antes estar só, talvez valha alguma coisa de vez em quando.
É simples. Escutem as mães de vocês.
Provavelmente ela já te disse que você não é todo mundo.

E você não é mesmo.

domingo, 19 de junho de 2016

Roses

Sei que ando sumida. Mas aí vai uma contribuição pro mundo de vocês ficar melhor. 


terça-feira, 14 de junho de 2016

Psicopata

A única coisa que você quer é não ser visto, agora.
Só quer um tempo sozinho, quer espaço. Dá um tempo pra eu juntar todos esses papéis e essas meias frases que escrevi enquanto me sentia psicopata e feliz... E você, naquele momento só pensava em ser feliz do seu jeito, enquanto eu te via e minha mente te descrevia como a perfeita felicidade passageira. 
"Quem estará lá, querido?" Te pergunto. Mas você não me conhece. Você me acharia louca por não precisar de tudo isso que pra você vale ouro.
Se você olhasse pela lateral do prédio, veria que há pessoas como você em cada andar. Mas se seu mundo vem só da sua perspectiva, é mesmo difícil estar sozinho.
Mas nós dois sabemos disso.
E eu, no momento, não quero ser vista.
Sei lá, pareço irônica demais. Olho pra tudo isso e penso: "hum". Preciso desse tempo, preciso ver tudo isso e viver assim: mansa, mansa, fingindo um pouquinho de boba pra ver se fica mais fácil. E me sinto exausta apesar do descanso, pois tudo isso (essas coisas superficiais de ouro) me deixam exausta. Mas me olho (assim como você, agora) e vejo uma pessoa radiante. Pele bonita. Sorriso impecável. A perfeita felicidade que aparentemente vem de dentro. Mas eu poderia te atravessar facilmente.
Porque de tanto querer, não estou vendo. Nem ouvindo. Nem ligando pra muita coisa.
Mansa, mansa... Pra ver se fica mais fácil.